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terça-feira, 26 de abril de 2011

Transcrição

09/04/10 - 14:49
Evento: Encontro com Dom Walmor
Local: Cúria Metropolitana – Belo Horizonte
Data: 09-04-10
Assuntos: visita ao Dom Walmor, eleições 2010, segurança pública e greve dos servidores da educação
Primeiramente, esta é a primeira visita oficial ao Dom Walmor?
Sim, é a primeira visita oficial como governador a Dom Walmor. Eu tenho feito visitas oficiais, estou fazendo diversas. Acho que faz parte da questão institucional e o Palácio Cristo Rei, sede do nosso arcebispo, vizinho ao Palácio da Liberdade, merece de pronta a visita do governador de Minas. Então, estou fazendo esta visita com muito orgulho e honra e também de respeito de todos mineiros ao nosso arcebispo.
Voltando à questão famosa do Dilmasia ou Anastadilma, aliás, qual que o Senhor prefere: Dilmasia ou Anastadilma?
Eu já disse que não é nenhuma coisa, nem outra. Ontem mesmo, em Brasília, muito me indagavam sobre o pronunciamento da ministra Dilma, que foi dado na nossa sempre muito ouvida Rádio Itatiaia, com grande repercussão nacional, e eu explicava que, em primeiro lugar, nós ficamos orgulhosos e satisfeitos porque todo elogio nós ficamos satisfeitos e ela reconheceu o exemplo que foi o governo Aécio Neves. Mas nós não temos cogitação desse tipo de expressão ou de realidade aqui. Ao contrário, nós vamos trabalhar firmes, já estamos fazendo, dentro do que permite a legislação, a favor do nosso candidato que será o governador José Serra, e, evidentemente, mostrar as conquistas que nosso partido, o PSDB, e seus partidos aliados fizeram não só em Minas como no Brasil, mostrar as qualidade do governador Serra e eu tenho a convicção de que, em Minas Gerais, nós teremos uma situação muito favorável a essas nossas candidaturas. Então, é claro, que essas questões eleitorais elas vão agudizar a partir do segundo semestre, quando os debates vão acontecer, as ideias virão à tona, os candidatos vão expor com mais liberdade quais são as suas propostas, os seus programas e, agora, é uma fase um pouco de especulação, talvez por isso mesmo surjam essas ideias um pouco inadequadas talvez.
Gostou do Serrélio?
Também volto a dizer é o mesmo caso. Eu acho que vamos ter aqui, de maneira muito clara e deixar isso claro à população, que nós temos candidato a presidente que é o governador Serra e a minha candidatura à minha reeleição, então, portanto, esse que será o grande esforço da nossa base política que é muito expressiva e majoritária em Minas Gerais.
Governador, o que fazer para dar segurança para que a população desses bairros do toque de recolher acredite na polícia? Que tipo de atitude o senhor pretende tomar se continuar esse toque de recolher lá? Que preocupação isso está trazendo para o Senhor?
É uma preocupação grande. Eu, na quarta-feira, despachei longamente com o secretário Moacir, com o comandante coronel Renato, e determinamos ações mais enérgicas possíveis porque é intolerável que, de fato, isso ocorra, ainda mais em razão que os nossos níveis de segurança pública melhoraram muito. Então, nos dias de hoje isso é inconcebível. Ontem à noite, o coronel Renato me comunicou que ia fazer ação, que está em curso. Pela manhã, ao vivo pela própria Rádio Itatiaia, eu escutava o que estava acontecendo lá naquele bairro. Ele me relatou que ontem o juiz deferiu diversos mandados de busca, até mandados de prisão. Há um trabalho prévio de inteligência para identificar a fonte dessas ameaças, que já foi feito. Eu voltarei a ter uma nova reunião segunda-feira pela manhã com a chefia das polícias para fazer um balanço disso e, eu acredito, que nós devemos ter, fundamentalmente, a participação do cidadão.
Hoje mesmo, pela manhã, na própria Rádio Itatiaia, o coronel Renato, e o Dr. Marco Antonio, em longa entrevista que eu ouvi, demonstraram de modo muito claro que a presença do Estado é efetiva e nós temos condição de dar segurança. Agora, é claro que segurança pública é um compromisso de todos. Então é fundamental que o cidadão de bem ele participe. Se ele tem os seus temores, e isso faz parte, pode ser que tenha, ela pode usar o disk-denúncia.
Ele vai num telefone público qualquer, até longe de sua casa, se for o caso, e não há nenhuma identificação, e dar informação porque isso que é fundamental: o cidadão de bem colaborar com as forças públicas, colaborar com as polícias, de maneira reservada, para que nós tenhamos a informação porque a polícia hoje não é mais uma polícia de força, de brutalidade. A ação policial, tanto civil quanto militar, é uma ação de conhecimento, de inteligência, de informação e não podemos tolerar que o nosso cidadão de bem ele fique à mercê de ameaças de criminosos. Então, o poder público vai continuar agindo e eu determinei ao comando agir de forma exemplar para não permitir ou que isso permaneça e que venha ocorrer novamente para demonstrar que o poder público confere e dá segurança, é claro, ao nosso cidadão.
Porque já há um medo do cidadão mineiro de ter que cortar o mal pela raiz pra gente não se transformar num Rio de Janeiro.
É claro e estamos completamente distantes dessa realidade. Os indicadores nossos de violência são completamente distintos do estado do Rio de Janeiro. A efetividade das nossas polícias é completamente distinta. Temos hoje um aparato policial muito aplaudido e é modelo no Brasil e os nossos indicadores melhoraram muito nos últimos anos e vocês são testemunhas disso. Então não podemos deixar que um episódio menor como esse lance essa dúvida e lance o descrédito. Agora, o que temos, eu conversava até por coincidência com Dom Walmor nessa visita, nós estamos enfrentando o mal século, que é a questão das drogas. A questão das drogas, hoje, está presente não só nas cidades grandes, mas também nas cidades pequenas, é uma questão de segurança, mas também é de educação, de saúde pública, de estrutura familiar e se não combatemos, de maneira muito violenta – quando falo nós não só o poder público, mas também a sociedade, as famílias, todos –, a questão das drogas, ficaremos no futuro sempre à mercê disso porque nós estamos, lamentavelmente, enfrentando uma guerra que significará o futuro da nossa sociedade. Então, por isso, o empenho do governo. E eu faço, aqui, um apelo a toda sociedade, ao cidadão de bem que colabore. Temos um sistema extremamente eficiente de Disk-denúncia que é para receber informações. Nós estamos trabalhando duro, mas precisamos da colaboração da sociedade.
Apesar dos 10%, os servidores da rede estadual estão em greve.
Essa greve, eu volto a dizer, não vimos ainda a repercussão, os desdobramentos. Eu conversava ontem com a secretária Vanessa, que me deu um quadro, vamos conversar hoje novamente, mas essa greve é uma greve estranha porque concedemos o reajuste, eles têm uma solicitação, eu digo sempre que é sempre justa, que todo pedido de aumento é positivo. Mas já estamos praticamente com impossibilidade legal de conceder reajuste em razão da legislação eleitoral. Já concedemos, até em valor superior ao piso remuneratório que o próprio Supremo definiu que é. Hoje pela manhã também, eu escutava o presidente do sindicato e temos, na realidade, é o seguinte, volto a esclarecer o que eu já disse aqui também pela própria Rádio Itatiaia. Temos uma legislação que determina um valor de remuneração e aqui é uma distinção importante que as pessoas têm que saber entre o piso e a remuneração. O Supremo Tribunal Federal entendeu, através de um voto do ministro Joaquim Barbosa, que entende-se como piso a remuneração paga ao servidor. Então, para 40 horas seria hoje era R$ 950, houve uma pequena correção para R$ 1.040, me parece, para 40 horas. Pagamos para 24 horas, 24 e não 40, R$ 935. Então, está perfeitamente enquadrado dentro dos critérios. Agora, é claro, que gostaríamos de pagar mais, mas, além disso, temos os limites da Responsabilidade Fiscal, onde já estamos no limite, como também os valores orçamentários. Então, eu acredito que deve haver essa compreensão do governo conceder um reajuste no valor de 10%, inflação de dois anos somados, a inflação hoje não passa de 3,4% ao ano. Sabemos que ainda temos dificuldades e necessidade de aumentar esses valores, mas é um dado, de fato, da realidade. O governador Aécio tem uma frase muito positiva que conceder o aumento é muito bom, mas que temos que ter a responsabilidade de conseguir pagar o reajuste. Então, acredito que os professores tenham acompanhado. Tenho viajado pelo Estado inteiro, naturalmente tenho visto como nós melhoramos o sistema de ensino no Estado. A educação de Minas está muito bem, mas vamos continuar nos esforçando para resolvermos a questão. Mas essa greve parece que tem, então, essa estranheza, volto a dizer, em razão dessas circunstâncias, da legislação eleitoral, da legislação de responsabilidade e do já cumprimento que temos de acordo com a decisão do Supremo Tribunal Federal, do piso remuneratório.

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